A ampliação da licença-paternidade é um passo importante para a igualdade de gênero e o fortalecimento da família. No dia 5 de novembro de 2025, a Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou a amplição gradual da licença-paternidade para 20 dias. Esta aprovação representa um avanço significativo para os direitos dos trabalhadores pais no Brasil, destacando a importância da participação dos pais nos cuidados iniciais dos filhos. Na prática, isso significa que os pais terão mais tempo para se dedicar aos recém-nascidos, fortalecendo laços familiares e promovendo uma paternidade mais responsável. O projeto é visto como uma medida de justiça social, que estimula o equilíbrio nas responsabilidades domésticas e na criação dos filhos.
As parlamentares ressaltaram que a proposta foi aprovada de forma unânime, refletindo o consenso sobre a importância dessa mudança. Segundo a deputada Maria da Conceição, “ampliar a licença-paternidade é fundamental para que os pais possam se envolver desde o primeiro instante na vida dos filhos, contribuindo para um desenvolvimento mais saudável”. Os benefícios esperados incluem uma mudança cultural na visão da paternidade, onde os homens são vistos como cuidadores ativos.
Além disso, a medida deve incentivar as empresas a repensar suas políticas de apoio à paternidade, promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo e sensível às necessidades das famílias. Não apenas os pais, mas também as mães sentirão um impacto positivo, pois a divisão das responsabilidades domésticas se tornará mais equilibrada.
O que se espera é que essa mudança inspire outras reformas sociais relacionadas aos direitos trabalhistas e familiares, não apenas no Brasil, mas também em outros países da América Latina. Com isso, as políticas públicas começam a direcionar-se para a proteção e incentivo a estruturas familiares mais igualitárias e sustentáveis.
A ampliação da licença-paternidade representa, portanto, não apenas uma vitória legislativa, mas um marco na construção de uma sociedade que valoriza a paternidade ativa e a igualdade no cuidado dos filhos, refletindo as necessidades contemporâneas das famílias brasileiras e sinalizando um futuro mais justo e equilibrado.